sexta-feira, 24 de março de 2017
quarta-feira, 22 de março de 2017
Espetáculo
Escrito por
Rodrigo Domit
A noite de estreia é um espetáculo, mágico, incomparável.
As noites seguintes já não têm o mesmo encanto. Os sorrisos já não são mais os mesmos.
Algum tempo depois, ela junta as tralhas e toma outros rumos, paixão itinerante.
sexta-feira, 17 de março de 2017
Apoética
Escrito por
Jessiely Soares
Quando a poesia
some
sobra algo que eu desconheço
um souvenir,
um endereço,
uma carta sem destinatário,
meu átrio esquerdo dilatado
e a minha boca seca
e insone.
Quando a poesia
se esconde
deixa pistas,
poeira,
sustos,
deixa ferida aberta nos pulsos
deixa a sutura
imperfeita
e ridícula
Essa poesia
fêmea
dominante da manada
irmã gêmea do nada
trôpega,
amanhecida,
poesia-menstruada,
útero à ferro e brasa
gritando uma dor felina
me jogando num manto de breu;
Essa poesia me sangra
me deixa sobre areia quente
acha que me esqueceu...
poesia meu nome é guerreira
se você se afasta,
não temo,
se faltar-me a poesia,
se sobrar-me apenas agonia,
a poesia sou eu.
some
sobra algo que eu desconheço
um souvenir,
um endereço,
uma carta sem destinatário,
meu átrio esquerdo dilatado
e a minha boca seca
e insone.
Quando a poesia
se esconde
deixa pistas,
poeira,
sustos,
deixa ferida aberta nos pulsos
deixa a sutura
imperfeita
e ridícula
Essa poesia
fêmea
dominante da manada
irmã gêmea do nada
trôpega,
amanhecida,
poesia-menstruada,
útero à ferro e brasa
gritando uma dor felina
me jogando num manto de breu;
Essa poesia me sangra
me deixa sobre areia quente
acha que me esqueceu...
poesia meu nome é guerreira
se você se afasta,
não temo,
se faltar-me a poesia,
se sobrar-me apenas agonia,
a poesia sou eu.
quinta-feira, 16 de março de 2017
terça-feira, 14 de março de 2017
domingo, 12 de março de 2017
OUTRO MUNDO
Escrito por
Daniel Delgado Queissada
Hoje
Repeti
o mesmo mundo....no fim
Viver
de amor....e depois
Morrer
brandamente em mim
Outro castelo recriei
Após
rochas caírem
Até
a pintura borrei
Com
as mais belas alvitres
Agora
procure o que te desperta
O
que te deixa em alerta
O
que queima, mas não arde
O
que, mesmo no fim, nunca é tarde
O
que ficou para trás
São
esfumaturas embranquecidas
Perde-se
o tom da tinta
Mas
não a importância adquirida
Pois
mesmo manchas abstrais
Ainda
borram a pintura que já fora
A
vida em sete cores iniciais
Torna-se
cinza, diferente de outrora
E
não segui seus passos
Preferi
os meus
Eram
mais suaves
E
livres do que os teus
Pesadas
eram as rédeas
Que
determinavam a direção
Dos
raios e das pedras
Que
atingiam o coração
Amanhã
Vou
reinventar outro mundo.....se der
Morrer
de amor....e depois
Ressuscitar
num domingo qualquer
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