quinta-feira, 17 de abril de 2014

Uma história louca com um final sem sentido

Cai a noite, e Bartolomeu esmolando cigarros por ai já exausto de tanto vagabundear pelas ruas da cidade de Araripa das Cruzes, pensava em se mandar, mas não tinha um custão no bolso. Então, pensou em trabalhar.
    Por sua sorte não foi tão difícil de encontrar emprego. Caminhando nas ruas de lugar algum Barto avista uma placa em frente a uma velha igreja onde havia uma inscrição indicando "procura-se acendedor de velas", um emprego tão fajuto, mas, era a solução em suas mãos. Não era um trabalho difícil. Em poucos dias de trabalho já teria o suficiente para voltar a sua cidade natal.
    De repente em um súbito surpreendente aparecimento viu ele uma linda mulher, entrando pela grande porta da igreja, mulher na qual lhe despertou saliente desejo carnal. A moça denominava-se Nina, que notando o jovem homem estático e perplexo a olha-la dirigiu-se em sua direção e lhe perguntou se estava interessado na oportunidade de trabalho. Bartolomeu instigado aceitou e começou no mesmo dia.
    Antes mesmo da missa começar na antiga capela na qual deveria trabalhar, acabou por conhecer o padre da igreja que chamava-se José e que deveria pagar pelos seus serviços. Propôs a ele 5 tacos ( Moeda da região) para cada vela acesa e que no final da missa haveria uma ceia entre eles "Servos de Deus". Barto aceitou.
    Terminada a missa e apagada as velas, Bartolomeu se surpreende novamente com a bela moça Nina a sua frente de exuberantes pernas amostra, indicando oral que a ceia estava pronta para ser servida. De repente em um súbito instante momento relâmpago nada impede sua novamente surpresa diante Nina que se aproxima dele e agarra-o pela cintura e pela nuca beijando-o fervorosamente seus lábios, Barto assustado se afasta sem saber o que se passa, logo se anima e torna a beijar a bela mulher de pernas nuas.
    Passa lá alguns minutos, Nina leva-o até o saguão onde ocorre a ceia. Sentado a mesa garfando um pedaço de aipim com galinha, padre José, e um enorme galão de vinho a sua frente ( Bebida favorita de Barto). Não há mais ninguém no local se não os três que agora já estufados se poem a beber sua taças de vinho de quinta, mas tão forte quanto eu nem sei.
    Em meio a goles e Gutis&Gutis o padre sumiu.
    Bartolomeu exaltado no ápice da bebedeira, recostando sua cabeça sobre a mesa, só teve tempo de ver a bela moça que agora de semblante mórbido e febril, lhe empunha uma faca de dois cumes no estomago. Tudo se apaga, Bartolomeu cai por terra sem ao menos ter vencido atoa o que nem perdido ganhou.

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