domingo, 2 de setembro de 2012

Iniciática

Esgarça
a gaze branca que me cobre.

Na meia-taça
derrama qualquer bebida,
mesmo a menos nobre.

Tinge de chamas, aguardentes,
se embriaga em auréolas rosadas
- de anjo elas não têm nada -

Asas caídas, no meu céu ungido:
Segue esse líquido até perto do umbigo.

Percorre um Zênite, a anca
junção do Elísio e Inferno,
e dorso-ventral
e inversamente
desemboca sua boca na nascente.

Absorve o seu Karma
meu gozo e presente:

Absolvo sua alma,
conservo seu corpo,
éter e semente...


2 comentários:

Luís Paz disse...

Nossa que lindo *-*
uma fonte de inspiração
muito talento

hey segue de volta e deixa um comment por favor?

www.diademegalomania.blogspot.com

obrigado

Los Dulces de Claudia disse...

gracias por pasar por mi blog
bs