segunda-feira, 30 de maio de 2011

Convidado Gustavo Martins

Eu amo Garen Muttin


Coube a mim bater com o candelabro de prata na cabeça da megera. Meu herói e mentor advertiu: não hesite, mire no alvo e ataque. Ela foi ao chão, mas foi por pouco, pois no átimo da pancada abafada esboçou um reflexo de reação.

A cabeça abriu com a força do golpe, e fez uma sujeira que não se vê nos filmes. Fui atrás de um lençol para limpar ou cobrir aquilo antes que me provocasse ânsias. Enquanto Garen Muttin (que nome encantador) cumpria a parte que lhe cabia, eu faria a vigilância. O dinheiro que conseguíssemos na empreitada garantiria o começo de nossa vida a dois. E ele prometeu me comprar um labrador!

Limpei e cobri como deu, sangue, fiapos de cabelo e ossinhos. Meu herói demonstrou uma habilidade de planejar impressionante, e agora de agir sem emitir um ruído sequer. A ansiedade de esperar repercutiu prazerosa em mim, tal a segurança que Garen transmitia. Como demorou um pouco, recostei no divã. Acordei com o estampido da porta derrubada e flashes de luzes vermelhas e azuis.

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2 comentários:

| A.Luiz.D | disse...

muito bom, parece Comics_quadrinhos...show

Glauber Vieira disse...

Hmmm, instigante.