sábado, 16 de janeiro de 2010

Retalhada


São retalhos
e não são desta saia

ou da colcha que repousa
segura do meu amor e lembrança
dentro do guarda-roupa

São retalhos
e oxalá fosse só dentro de mim

Mas não!

É dor esparramada
cheiro azedo
de felicidade estragada

Escombros no chão.

Ruínas
de Reis
e de Luízes de Paraitinga

E antes de sepultar meu amargo
a terra fez sua dança desajeitada
e de novo um cheiro de azedo
agora, de pouca felicidade estragada

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