terça-feira, 27 de outubro de 2009

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O mau poeta acossa a musa.
Não admite recusa,
nem se conforma com um “não”.
O mau poeta não desiste:
protocolo, formulário em três vias,
requerimento, recurso — em vão.
Ataca, então, rasga-lhe a blusa:
abuso em busca de poesia,
estupro à guisa de inspiração.
Crava os dentes no peito
ainda quente, embora inerte,
e suga até que repleto
do sangue que o seio verte.
Foge dali safisteito,
Pensando com seus botões,
“Agora me sai um poema que preste”.

3 comentários:

liz disse...

um gde barato... *r

Bruno G. disse...

Um bom poeta é mar revolto e sem perder-se encontra afoito o olho cruel de seu bom encontro. Talvez uma sereia, musa dos mares. Talvez o animal que lhe deixa inteiro. Nenhum passa pelo mergulho sem ter ao menos perdido a consciência. Ou, encontrando-a, ter voltado deste mundo de sonhos. Bons poetas são mar e loucura. Viva o tubarão! Viva a insanidade!

Flá Perez (BláBlá) disse...

já dei uma de mau poeta, com A Musa não, pq Ela é que manda em mim,mas com muso, já rsrsrsrsrssrsr. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk