segunda-feira, 28 de julho de 2008

Livros pulsantes

Minhas idéias insones ainda te abortam da cama?
Pulsa a resposta
Mas insisto em suar frio
Quando um livro sádico me grita indiferenças

Para que escrevo se nada digo?
Se o suor mais gela e a língua trava?

Se a pele escapa
E os símbolos permanecem
Nas tuas mãos

Sair da cama não faz sentido
Ainda sonho e meus olhos cerram as cortinas
O real me persegue
E a noite nunca termina
O galo não canta para meu sol

Meus ideais ainda no teu paletó?
Livre-se de nós
Na passagem das náuseas
A coruja não se manifesta na minha paranóia
Nem os livros me fazem carinhos

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