quarta-feira, 9 de maio de 2007

Pastel de Vento


Os fenômenos emergentes da fronteira imaginária que delimitam emoção e razão nos levam a considerar todas as alternativas e subalternativas referentes a este paradigma. Segundo Paul Freeman, tais acontecimentos derivam de fatores extras sensoriais e não corroborariam de um método altamente qualificado e posterior a todos os estudos intrisicamente desapegados ao sistema de múltiplas variantes e constâncias.

Pesquisas comprovam que todo este maniqueísmo ultra-reflexivo referente aos auspícios osculados do simulacro em nada pavimentará os caminhos que levam a discernir a similaridade do que é verdadeiramente falacioso. A dialética enfronhada em casos semânticos nos leva ainda a crer que, passadas várias gerações, a postura emblemática de nossos delatores permanece inadvertidamente alterada.

Para finalizar, desejo ressaltar que o cruzamento de dados horizontalmente canalizados pelo método bifurcativo desenvolvido pelo Dr. Willian Lark em nada afetará as pesquisas já publicadas, pois Lark desconsiderou o fator extraprimordial da causa preludiana ao fenômeno associativo em questão.

Os três incompreensíveis parágrafos iniciais deste artiguelho nada mais são do que um amontoado de frases sem sentido, travestidas em um discurso inteligente. Um exercício na arte de ser verborrágico, de enfeitar o pavão literário, com palavras bonitas, difíceis e, em contrapartida, muito pouco ou nada dizer. Sugiro então o devido cuidado com os discursos empolados. Seu conteúdo em geral é tão encorpado quanto um pastel de vento, daqueles onde se morde muita massa e saboreia-se quase nenhum recheio.

Em tempo: Paul Freeman e Dr. Willian Lark são figuras fictícias.

13 comentários:

Deveras disse...

Cara, teu texto me fez viajar até os idos da faculdade de filosofia. Quanta palavra joagada ao vento quando só se queria dizer: Só sei que nada sei... O pior é que muita gente ainda dizia:Isso é "a priori" ou "à posteriori"? (duas das primeiras palavras que calouro de filosofia aprende)...

Show de bola, Mister (ou seria o Doc?). Há, inclusive, um livro recente, sobre o mesmo assunto. Se me lembro bem, chama-se "Como a picaretagem dominou o mundo". Embromação e empolação, tudo a ver.

ficanapaz!

Deveras disse...

Ah... O título e a primeira frase já adiantam o expediente da assimilação literal do escrito; ipso facto, todavia, embora, portanto, continua excelente.

Giovani Iemini disse...

tb acho que se TÁ ENROLANDO é p q é PAPEL HIGIÊNICO e logo vai para o cu e depois à merda.
bacana.

Klotz disse...

Lameque a piada foi boa. Longa demais, mas foi boa.
Li tres linhas e julguei o texto muito confuso. Li outra linha no meio do rexto e continuei com a mesma opinião. Reparei no pastel de vento e dei sonora gargalhada.

Aqui pertinho de casa tem uma pastelaria com esse nome. está no cardápio: Pastel de Vento R$ 1,00. O recheio não vale nada.

emanuel disse...

ótimo texto.

- disse...

Meio confuso.

ofilhodoblues disse...

mto foda, tenho q dizer, genial... satírico e inteligente... mto foda

Paulão Fardadão Cheio de Bala disse...

Comum.

[barba] Uonderias disse...

um texto quase Lamequiano!

Lunna Guedes disse...

Pastel de vento...
Gargalhando!!!
Costumam dizer que o pastel de vento é barato e que o recheio não vale absolutamente nada, nem mesmo R$ 1 real...
Isso por acaso foi algum tipo de metáfora?

Anaconda de Deus disse...

hehehe agora vou pensar muito sobre tal assunto, já que ja foi pasteleiro.

Eduardo Perrone disse...

Ao discorrer sobre a "mbromation" , o velho e bom Lama nos atenta aos perigos da falta de Cultura e Crítica.
Texto excelente, que se afasta -muito- do enjôo que me causa o mote principal.

Anônimo disse...

Já experimentou pastel com êpa?
Pois é....
abs